PROGRAMAÇÃO
Cursos (3 dias- carga horária total de 9 horas)
C01 - Utilização das ferramentas moleculares para a conservação genética de espécies arbóreas de plantas tropicais in situ e ex situ.
Ministrante:
- Susana Maria Melo Silva (UFAC)
Oferecimento: Terça, quarta e quinta-feira, das 19h às 22h
Resumo: As espécies de plantas arbóreas tropicais prestam inúmeros serviços ecossistêmicos vitais para a saúde do planeta. E são importantes para o equilíbrio dos ecossistemas terrestres. Conhecer, acessar e conservar estas espécies tem sido motivo de discussão permanente entre pesquisadores, ambientalistas e povos tradicionais, frente ao desmatamento e usos da terra. O uso de marcadores moleculares é uma ferramenta útil e poderosa para conhecer a diversidade genética entre e dentro de populações de espécies arbóreas, bem como sugerir estratégias de conservação in situ e ex situ. Neste curso você irá ter noções básicas sobre o uso de diferentes marcadores moleculares para a conservação genética de espécies arbóreas tropicais. Faremos uma imersão na conservação genética das espécies de plantas mais utilizadas no Brasil. E faremos uma prática no laboratório de Biologia Molecular sobre técnicas de armazenamento de amostras de plantas para extração de DNA, extração de DNA de plantas e quantificação. Aguardo vocês para juntos (as) aprendermos sobre este maravilhoso mundo da conservação genética e os marcadores moleculares. Até lá!!
C02- Entrelaçando pela história: um conto sobre Serpentes.
Ministrante:
- João Arthur Bernardes Souza (MBIOL - Instituto Butantan)
Oferecimento: Quarta, quinta, sexta-feria, das 09h às 12h.
Resumo: 1) Sintetizar a história evolutiva do grupo, abordando teorias de origem, características que definem, diversidade e contexto nacional; 2) Discutir questões sociais intrínsecas às serpentes para conversar sobre a conservação e 3) Um panorama de como serão afetadas pelas condições climáticas.
C03 - Epigenética em Distúrbios Neuropsiquiátricos.
Ministrante:
- Grazielle Noro (UEL)
Oferecimento: Segunda, terça e quarta-feria, das 14h às 17h.
Resumo: Os distúrbios neuropsiquiátricos têm contribuído significativamente para disfunções na saúde mental e física, atuando como fatores debilitantes para milhões de pessoas. A dificuldade em determinar etiologias consistentes para essas condições, apesar das extensivas pesquisas realizadas, oferece limitações para seu prognóstico e tratamento. No entanto, uma abordagem emergente aponta para a interação entre genes e meio ambiente como uma explicação congruente, sugerindo que a epigenética pode desempenhar um papel crucial na expressão de fenótipos relacionados à saúde neuropsiquiátrica como esquizofrenia, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno de hiperatividade e déficit de atenção, transtornos de ansiedade, entre outros. Neste sentido, o objetivo deste curso é apresentar dados sobre a relação entre ambiente e genética, observada na emergência dos mecanismos epigenéticos como metilação do DNA e modificação de histonas, e seu papel no desenvolvimento humano e no curso de determinação dos distúrbios neuropsiquiátricos.
Minicursos (2 dias - carga horária total de 6 horas)
MC01 - Anelídeos: Aprendendo os Segredos dos Vermes Segmentados
Ministrante:
- Ivison Cordeiro Brandão de Lima (IB - USP) - Lattes
Oferecimento: Terça, quarta-feira, das 14h às 17h
Resumo: O minicurso é estruturado em momentos teóricos expositivos e práticos com atividades em laboratório que serão conduzidas de acordo com o interesse de cada estudante. No módulo teórico, será discutida a Evolução dos anelídeos nos ecossistemas marinhos, de acordo com as teorias da Seleção Natural e Seleção Neutra, envolvendo Sistemática e Ecologia. Considerações sobre a distribuição, diversidade e abundância em nível local e mundial também serão executadas. Na sequência será realizado um apanhado sobre os diferentes métodos de coleta e preservação de material testemunho, assim como a história do conhecimento do grupo no Brasil. Todo o workshop será apresentado com recursos em foto e vídeo. No módulo prático, serão disponibilizadas atividades simultâneas de identificação dos grupos de anelídeos mais comuns dos ecossistemas marinhos brasileiros com auxílio de literatura e chaves dicotômicas, dissecção e observação de estruturas microscópicas, agrupamentos morfoecológicos, ilustração etc.
MC02- Introdução aos Estudos de Mariposas e Borboletas.
Ministrante:
- Simeão de Souza Moraes (LABBOR - Unicamp) - Lattes
- Ricardo Russo Siewert (LABBOR - Unicamp) - Lattes
Oferecimento: Terça e quarta-feira, das 19h às 22h
Resumo: Lepidoptera compreende uma das ordens megadiversas de insetos com mais de 160 mil espécies descritas no mundo e divididas em 124 famílias. A grande diversidade do grupo se dá principalmente pelas espécies de mariposas, enquanto que as borboletas representam somente 13% do total de espécies conhecidas. Os lepidópteros formam um grupo importante para programas de conservação e manejo, devido à alta diversidade de espécies, rápida reprodução, taxonomia relativamente bem estudada e específica associação com recursos florísticos, sendo diretamente afetadas pela alteração da qualidade do habitat. Além disso, muitas espécies, principalmente de mariposas das famílias Noctuidae, Tortricidae e Pyralidae, apresentam importância econômica, levando a danos econômicos ou perda total de determinadas plantações. Ainda, há espécies que apresentam importância médica devido a liberação de substâncias químicas que podem ser irritantes ou por possuírem cerdas urticantes que podem causar sérias complicações à saúde. Dessa forma, é imprescindível que futuros pesquisadores saibam as principais características que levem ao reconhecimento do grupo, as quais são baseadas principalmente pela morfologia externa dos adultos. O presente curso tem o intuito de abordar os principais aspectos morfológicos, taxonômicos e filogenéticos dos lepidópteros neotropicais, assim como os principais métodos de coleta, montagem e conservação. Espera-se com este curso capacitar o aluno a reconhecer as principais características morfológicas diagnósticas das principais famílias de Lepidoptera que ocorrem na região neotropical.
MC03 - Explorando o DNA Peludo: descobrindo os Segredos e Curiosidades da Genética dos Mamíferos.
Ministrante:
- Ana Paula Aprígio Assis (IB-USP)
Oferecimento: Terça e quarta-feira, das 9h às 12h
Resumo não disponível.
MC04 - (Trans)versalidades: a Diversidade Sexual e de Gênero em diálogo com a Biologia.
Oferecimento: Quinta e sexta-feira, das 14h às 17h
Dia 1 (10/10) - Desconstruindo o Sexo, questionando o Gênero: conexões entre sexualidade, raça e subjetividades
Ministrante:
- Andreone Teles - Lattes
Resumo: Acredita-se que usar a biologia para explicar a diversidade natural do sexo e a psicologia para discutir a importância da identidade de gênero pode educar e sensibilizar a sociedade. Além disso, pode-se imaginar que ao articular biologia, psicologia e ativismo queer, podemos promover uma compreensão mais completa e inclusiva de sexo e gênero, combatendo preconceitos e promovendo a igualdade. Mas existe algo que está para além dessas noções e necessidades? Termos como “sexo” e “gênero” são associados? Eles participam das transformações sociais promovendo uma ampliação do debate, ou funcionam como limitantes? Nesse curso, falaremos sobre as noções mais contemporâneas de Gênero, tendo como ponto de partida as noções biológicas do que se chama de "Sexo". Pensaremos como campos de áreas biológicas e psicológicas têm elaborado esses conceitos e como outras perspectivas são importantes para compreender as transformações sociais, no campo da Academia, do Ativismo e da Militância sobre o tema.
Dia 2 (11/10) - Pessoas Trans em Foco: identidade e saúde de populações trans
Ministrante:
- Alexandre Saadeh - Lattes
Resumo: Será uma conversa com a plateia sobre a experiência pessoal, histórico, pesquisas e vivências em relação ao tema; o desenvolvimento nas várias fases da vida da Incongruência de Gênero.
MC05- Introdução à Bioarqueologia e evolução de grupos humanos recentes.
Ministrante:
- Danilo Vicensotto Bernardo (LEAB - FURG)
Oferecimento: Segunda e terça-feira, das 14h às 17h
Resumo: O minicurso terá como objetivo apresentar uma breve síntese teórico-metodológica do que foi desenvolvido no campo desta emergente linha de pesquisa. Temas como Introdução à identificação e análise osteológica humana originadas em contexto arqueológico, caracterização e contextualização de séries de estudo, investigação e interpretação de paleopatologias, condições fisiológicas e crescimento de estruturas óssea e dentária, e análises de distâncias biológicas serão abordados, utilizando-se dos arcabouços biológico-evolutivo e biocultural aplicáveis à Antropologia Biológica e à Arqueologia. A agenda para o minicurso deverá contemplar: dia 1 – Introdução Teórica da Disciplina; Introdução à osteologia humana; Introdução à Arqueologia das práticas mortuárias; dia 2 – Marcadores paleopatológicos; Marcadores antropométricos e distâncias biológicas; Estudos de casos e/ou atividade prática.
MC06- Boost My Class: tornando o conteúdo de sua disciplina mais interessante e acessível.
Ministrante:
- Fábio Siviero (ICB-USP)
Oferecimento: Quarta e quinta-feira, das 9h às 12h
Resumo: Disciplinas com conteúdos muito descritivos usualmente demandam alta abstração e tendem a compor módulos básicos de cursos de graduação, distantes da atuação profissional pretendida pelo estudante. Essas características podem promover um comportamento refratário por parte dos alunos.
Este curso visa introduzir abordagens que tornem disciplinas “temidas” em experiências de aprendizado mais envolventes e acessíveis. No primeiro módulo, serão discutidas técnicas de engajamento, uso de diferentes suportes de mídia, gamificação, recursos de acessibilidade e estratégias de ensino para atender às diversas necessidades dos alunos. No segundo módulo, exploraremos ferramentas tecnológicas que enriqueçam o ensino, métodos de avaliação eficazes e estratégias para coleta e análise de feedback.
Não serão apresentadas soluções simples ou "mágicas". Certamente as propostas aqui discutidas demandarão empenho extra dedicado ao seu planejamento e implementação, mas espera-se
MC07- Produtos Naturais e Antibióticos de Origem Microbiana.
Ministrante:
- Jaewon Yoon (FBT-FCF-USP) - Lattes
- Samuel Cavalcante do Amaral - Lattes
- Rhuana Valdetario Medice
Oferecimento: Quarta e quinta-feira, das 14h às 17h
Resumo: O curso tem como proposta apresentar como o estudo dos microrganismos têm contribuído na descoberta de antibióticos, enfatizando as principais estratégias e métodos para obtenção dos seus produtos naturais. Em um primeiro momento, será apresentado as etapas envolvendo a descoberta de novas moléculas, desde o processo de bioprospecção até o seu isolamento e elucidação estrutural. Uma atividade prática será realizada, onde os participantes poderão vivenciar o processo de obtenção e investigação desses seres vivos na natureza. Em um segundo momento, os participantes irão conhecer as etapas necessárias para que a molécula recém-descoberta possa ser transformada em fármaco, com experimentos e atividades lúdicas. Para participação no curso não é necessário nenhum pré-requisito.
MC08- Cultivo de cogumelos comestíveis.
Ministrante:
- Ágata Carvalho Morais (IPA) - Lattes
- Ana Lucia Vardiero Ribeiro (IPA) - Lattes
- Amanda Micalloni de Oliveira (IPA)
Oferecimento: Terça e quarta-feira, das 19h às 22h
Resumo: O Minicurso visa apresentar as etapas cultivo de cogumelos comestíveis. Através de aulas teórico-práticas vamos introduzir conceitos e técnicas do cultivo usando materiais de fácil acesso a população em geral e espécies do gênero Pleurotus, mais conhecidos como Shimeji e Hiratake. OBS: Todos os alunos levaram para casa: um pote com meio de cultura inoculado, um saco com inóculo de cereais, um bloco de cultivo inoculado e um passo a passo das etapas.
MC09- Ecologia de Cavernas.
Ministrante:
- Maria Elina Bichuette (UFSCar) - Lattes
Oferecimento: Quarta e quinta-feira, das 9h às 12h
TÓPICOS GERAIS: 1. Definição do meio subterrâneo, noções de espeleogênese, exploração e topografia; 2. Rochas susceptíveis à formação de cavernas; 3. Ambientes cársticos e não-cársticos; 4. Tipos de habitats subterrâneos; 5. Caracterização geológica dos sistemas cársticos e não-cársticos; 6. Ecossistemas cavernícolas: fatores bióticos e abióticos; O Conceito de "Pré-adaptação"; 7. Classificação ecológico-evolutiva dos táxons subterrâneos: Troglóbios, troglófilos e trogloxenos; 8. Histórico da Bioespeleologia/Espeleobiologia no Brasil; 9. Evolução e especiação no ambiente subterrâneo; 10. O conceito de evolução regressiva (versus construtiva); 11. Especialização dos troglóbios; 12. Táxons que ocorrem no ambiente subterrâneo: Diversidade Mundial e Brasileira; 13. Estudos de caso: ecologia, comportamento e morfologia; 14. Legislação, impactos, manejo e proteção ao Patrimônio Espeleológico.
OBJETIVOS Gerais: oferecer as definições do ambiente subterrâneo, os organismos que aí evoluíram e as especializações ecológicas e comportamentais destes. Específicos: oferecer ao aluno conteúdo suficiente para debater os temas básicos de biologia, como hipóteses propostas para explicar a evolução, ecologia e especializações comportamentais dos organismos subterrâneos, além de temas aplicados, relacionados com os impactos causados neste ambiente e as possibilidades de manejo e propostas para sua conservação. O estudo da fauna das cavernas brasileiras, com ênfase naqueles sobre biodiversidade (fauna de invertebrados e vertebrados); ecologia populacional; estudos comportamentais (in situ e em laboratório) e, estudos taxonômicos, contemplam também a fauna epígea (ou superficial), uma vez que são necessários dados para propostas de hipóteses relacionadas ao isolamento e especiação no ambiente subterrâneo, tendo um enfoque comparado. Tais trabalhos, de pesquisa básica (testes de modelos ecológicos e evolutivos mais amplos com discussão de conceitos evolutivos aplicados à fauna subterrânea) podem ser aplicados em propostas de critérios efetiva proteção e manejo de ambientes subterrâneos no Brasil, extremamente ameaçados pela nova legislação ambiental pertinente às cavernas. A disciplina aqui proposta tem o objetivo de oferecer ao aluno conteúdo suficiente para debates de temas básicos da biologia, tais como hipóteses sobre isolamento e especiação, ecologia e especializações comportamentais dos organismos subterrâneos, além de temas aplicados, relacionados com os impactos causados neste ambiente e as possibilidades de manejo e propostas para sua conservação. O Brasil representa um país rico em fauna subterrânea. Das cerca de 23.000 cavernas cadastradas, cerca de 1.500 foram estudadas. Entretanto, há um potencial para mais de 1.000.000 cavernas no território nacional.
MC10 - Fogo no Cerrado: Estratégias de Restauração, Manejo e Conservação para Preservação da Biodiversidade
Ministrante:
- Ana Paula Carmignotto - Lattes
- Bruna de França Gomes (Labvert IB - USP) - Lattes
- Luciana Furtado (IB - USP) - Lattes
Oferecimento: Terça e quarta-feira, das 14h às 17h
Resumo: Na terça-feira (08/08) teremos duas atividades sobre a relação entre os mosaicos de habitats do cerrado, o fogo e os mamíferos. Ana Paula Carmignotto apresentará a palestra "Determinantes da Diversidade de Pequenos Mamíferos no Cerrado e Implicações para Conservação" e abordará a intrínseca relação entre a diversidade de pequenos mamíferos e a diversidade fitofisionômica do bioma, bem como os principais aspectos para a sua conservação. Ademais, Luciana Furtado apresentará a palestra "Cerrado é fogo que arde para viver: como a supressão total do fogo pode afetar os pequenos mamíferos do Cerrado" em que apresentará o efeito do manejo do fogo sobre pequenos mamíferos do cerrado. Na quarta-feira (09/08), Bruna de França Gomes apresentará a atividade "Implicações das queimas prescritas na conservação da fauna do Cerrado" em que explorará a relação humana do fogo com o cerrado e as implicações do combate ao fogo e das queimas prescritas para a conservação da fauna, flora e aspectos culturais. Além disso, ela abordará as resposta dos animais ao fogo (com enfoque na herpetofauna), vantagens e desvantagens que o ambiente queimado oferece aos animais e como o manejo do fogo é crucial para a conservação do Cerrado.
Microcursos (1 dia- carga horária total de 3 horas)
MCC01 - Conheça o mundo maravilhoso dos Cactos
Ministrante:
- Daniela Zappi - Lattes
Oferecimento: Segunda-feira, das 14h às 17h
Resumo: Durante este minicurso teórico-prático iremos aprender quais são as características únicas dos cactos, como elas se inserem no mundo das suculentas, quais os principais grupos de cactos no mundo e no Brasil. Iremos também ver como a biologia destas plantas interessantíssimas está relacionada com a vida dos animais em diferentes biomas brasileiros.
MCC02- Espécies exóticas invasoras como desafio à restauração ecológica.
Ministrante:
- Vânia Regina Pivello - Lattes
Oferecimento: Terça-feira, das 19h às 22h
Resumo: 1. Introdução às Espécies Exóticas Invasoras (EEI): Definição, principais conceitos e características de EEI; Histórico e processos de introdução de EEI; Vetores de dispersão; Impactos ecológicos, econômicos e sociais. 2. Introdução à Restauração Ecológica: Princípios e objetivos; Tipos de restauração: ativa vs. passiva; Estágios da restauração ecológica; Restauração de ecossistemas abertos e florestais. 3. Impactos das EEI na Restauração Ecológica: Efeitos sobre a biodiversidade nativa; Alterações nos ecossistemas e serviços ecossistêmicos; Alguns exemplos 4. Prevenção: Detecção precoce e resposta rápida; Planos de ação e programas de conservação. 5. Controle da Invasão: Métodos físicos, químicos e biológicos de controle; Lidando com resistência e resiliência: manejo do habitat e da comunidade. 8. Monitoramento, Avaliação da Restauração e Continuidade: Indicadores de sucesso; Monitoramento pós-restauração; Manejo adaptativo; Participação da comunidade e políticas públicas. 9. Alguns Estudos de Caso
MCC03- Estrutura e dinâmica de redes ecológicas.
Ministrante:
- Paulo Roberto Guimarães Jr. (Miúdo)
Oferecimento: Quarta-feira, das 19h às 22h
Resumo: Sistemas ecológicos, em diferentes níveis de organização, são parcialmente moldados pelas interações entre elementos que os constituem. A descrição dos padrões de interação leva naturalmente a ver esses sistemas como redes de interação. A estrutura dessas redes ecológicas permite caracterizar padrões de interação observados no sistema. A estrutura das redes ecológicas permite fazer inferências sobre como processos ecológicos e evolutivos moldam e são moldados por interações ecológicas e como sistemas ecológicos respondem a perturbações. Durante o curso, veremos os princípios fundamentais subjacentes (i) à descrição de sistemas ecológicos como redes e (ii) a inferência sobre como essas redes influenciam a dinâmica ecológica e evolutiva. Usarei exemplos, em diferentes níveis de organização, explorados por meu laboratório para ilustrar os pontos que serão estudados.
MCC04- Monitoramento de biodiversidade em larga escala.
Ministrante:
- Fabio de Oliveira Roque - Lattes
Oferecimento: Segunda-feira, das 19h às 22h
Resumo: Neste microcurso, exploraremos as principais abordagens, metodologias e tecnologias empregadas no monitoramento de biodiversidade em larga escala. Com o crescente interesse em compreender e conservar a biodiversidade global, é essencial estabelecer sistemas eficientes que possam coletar, analisar e interpretar dados de forma abrangente e precisa. Pretendo orientar o curso para os desafios de monitoramento das novas metas da Convenção Internacional da Biodiversidade para 2030-2050. O microcurso será ministrado através de aulas expositivas, estudos de caso, conversas sobre critérios, uso de tecnologias, e sessões interativas de discussão. Os participantes terão a oportunidade de se envolver ativamente, compartilhar experiências e desenvolver habilidades práticas para seleção de indicadores, uso de critérios de custo-benefício, e implementação de sistemas de monitoramento de biodiversidade. Espero, que ao final do microcurso, os(a) participantes estarão enriquecidos(a) com conhecimentos teóricos e práticos para contribuir efetivamente em projetos de monitoramento de biodiversidade, promovendo a conservação e a sustentabilidade ambiental em diferentes escalas.
MCC05- Repatriação de fósseis e conservação do patrimônio paleontológico brasileiro.
Ministrante:
- Aline Ghilardi
Oferecimento: Sexta-feira, das 14h às 17h
Resumo: Nesta atividade vamos conversar sobre a definição de "colonialismo na ciência" e qual o seu impacto. Conversaremos também sobre legislação sobre fósseis e como esses objetos são compreendidos legalmente por diferentes países. Falaremos sobre a legislação brasileira sobre fósseis, casos recentes de restituição de fósseis e outros bens culturais, e porque isso é importante e como impacta a nossa sociedade. Faremos, então, um estudo de caso sobre a restituição de "Ubirajara jubatus", um pequeno dinossauro da Bacia do Araripe, a fim de compreender como foi a participação pública no processo. Finalizaremos a atividade em busca de ações para se coibir os impactos do colonialismo na ciência, além da restituição de bens.
MCC06- Tumores HPV-induzidos: Epidemiologia, Prevenção e Mecanismos de Carcinogênese.
Ministrante:
- Laura Sichero
Oferecimento: Sexta-feira, das 14h às 17h
Resumo: Serão discutidos os seguintes tópicos: Mecanismos de carcinogênese induzidos por vírus; Neoplasias humanas associadas à infecção por HPV mucosos; Neoplasias humanas associadas à infecção por HPV cutâneos; Classificação e taxonomia dos HPV; Biologia dos HPVs; Prevenção das doenças associadas ao HPV.
MCC07- Multicelularidade e reconhecimento celular em Porifera.
Ministrante:
- Márcio Reis Custódio
- Liv Goldstein Ascer
Oferecimento: Segunda-feira, das 14h às 17h
Resumo: As esponjas (Filo Porifera) representam hoje os primeiros animais multicelulares, ou seja, são testemunhas de um processo evolutivo essencial em Metazoa. Com a multicelularidade, células que antes representavam um organismo em sua totalidade se tornaram unidades especializadas de um mesmo organismo. Essa mudança foi possível, em parte, pela aquisição e o desenvolvimento de mecanismos celulares de adesão e de reconhecimento de elementos próprios/não próprios, muito bem representados na fisiologia das esponjas. Nesta atividade, estes tópicos serão abordados através da observação da reagregação de células de esponjas, acompanhado de uma aula curta a respeito dos elementos celulares envolvidos.
MCC08- Padrões macroevolutivos e a influência dos fatores climáticos.
Ministrante:
- Pedro Godoy
Oferecimento: Quarta-feira, das 19h às 22h
Resumo: Atividade de três horas, dividida em uma parte teórica e segunda parte prática. A parte teórica abordará conceitos-chave sobre macroevolução e diferentes processos envolvidos, tais como diferenciação entre evolução fenotípica e dinâmicas de diversificação (bem como suas interações). Também serão tratadas diferentes abordagens de se documentar padrões macroevolutivos. Em seguida, serão abordados exemplos sobre a influência do clima nos padrões macroevolutivos. Por fim, na parte prática, serão utilizados scripts do R para exemplificar diferentes maneiras de se analisar a possível influência de fatores climáticos em padrões macroevolutivos. Tal atividade será conduzida pelo ministrante e exposta na tela, sem necessidade de os alunos levarem computadores próprios. Porém, se alguns alunos assim desejarem, podem levar seus computadores pessoais e rodar as análises concomitantemente (com script fornecido pelo ministrante).
MCC09- Bazinga! Ciência e cultura se encontram na sala de aula.
Ministrante:
- Elidiomar Ribeiro da Silva - Lattes
Oferecimento: Sexta-feira, das 14h às 17h
Resumo: O ser humano é fascinado pelas outras espécies da natureza e as pinturas rupestres são testemunhas desse interesse, certamente ligado às necessidades básicas de sobrevivência. O tempo passou e a humanidade se excluiu do meio natural. Talvez como forma compensatória, a admiração pelos outros habitantes do planeta permaneceu e pode ser vista mesmo nos cidadãos urbanos, cuja vida está muito afastada do mundo natural. Não por outro motivo, a ida aos jardins zoológicos ou botânicos é sempre um programa concorrido e os canais por assinatura com a temática ambiental são abundantes e diversificados. Diante de tal cenário, é esperada uma presença maciça de elementos biológicos nas diferentes manifestações culturais, sendo que o seu estudo caracteriza a chamada biologia cultural. Especialmente no que se refere à cultura pop, trazer à sala de aula elementos biológicos presentes em HQs, livros, filmes e séries de TV pode tornar mais interessantes e inclusivos os processos de ensino e aprendizagem.
MCC10- Redes sociais e ciência cidadã como ferramentas de popularização da ciência: o caso do #DeOlhoNosCorais.
Ministrante:
- Edson A. Vieira (projeto DeOlhoNosCorais) - Lattes
Oferecimento: Terça-feira, das 9h às 12h
Resumo: Como aproximar sociedade e ciência para monitoramento e conservação dos corais brasileiros? Para ajudar a avançar nessa questão, o projeto #DeOlhoNosCorais atua com o objetivo de engajar o monitoramento cidadão dos nossos recifes por meio do uso de mídias sociais, além de funcionar como plataforma para comunicação sobre a biologia, ecologia, conservação e problemáticas envolvendo corais e ambientes recifais. Nesta atividade, abordaremos um pouco da trajetória, desafios e estratégias que o projeto utiliza; entenderemos melhor o que é ciência-cidadão e sua potencialidade como ferramenta de engajamento e geração de conhecimento; desenvolveremos atividades práticas de alinhamento do discurso para públicos diversos; e mergulharemos no mundo do design gráfico como ferramenta para comunicação visual de conteúdos científicos, estratégia fundamental no mundo das mídias sociais.
MCC11- A biologia na poesia popular nordestina: aprendendo e ensinando a partir da Literatura de Cordel.
Ministrante:
- Anderson Eduardo
Oferecimento: Segunda-feira, das 19h às 22h
Resumo: A atividade será dividida em três momentos. Primeiro, haverá uma aula seguida de uma discussão, na qual será realizada um apanhado geral sobre o as pesquisas ensino de biologia/divulgação científica e sobre a cultura popular nordestina, explorando como elementos da biodiversidade podem ser encontrados e ensinados através das manifestações culturais da região. Em seguida, ocorrerá uma oficina de cordel, na qual serão apresentados a história, os estilos e as formas de produção do gênero literário popular, culminando em uma atividade prática desenvolvida com os participantes. Por fim, será realizada uma conversa sobre a atividade prática com uma declamação de cordéis.
MCC12- Explorando o submundo: o mergulho como ferramenta de pesquisa.
Ministrante:
- Giovanna Nascimento D'Aquino Destri
Oferecimento: Quinta-feira, das 19h às 22h
Resumo: Neste microcurso, iremos explorar os fundamentos essenciais do mergulho científico. Abordaremos todos os tipos de mergulho, os equipamentos básicos e específicos utilizados, as certificações necessárias e os protocolos de segurança. Também discutiremos as aplicações práticas do mergulho na ciência, citando exemplos de experimentos em campo e em laboratório, monitoramentos ambientais, etc. Além disso, discutiremos os desafios e limitações desta técnica. Embora o encontro seja totalmente teórico, buscaremos promover um ambiente dinâmico com discussões interativas e trocas de experiências entre os participantes, enriquecendo coletivamente a vivência.
Oficinas (1 dia - carga horária total de 3 horas)
OF01 - Micopigmentos: as cores que vem dos fungos.
Ministrante:
- Mariana Fernandes (Piruca)
Oferecimento: Quinta-feira, das 14h às 18h
Resumo não disponível.
OF02 - Geoprocessamento aplicado à biodiversidade e ao meio ambiente.
Ministrante:
- Artur Lupinetti (LEPaC - IB - USP)
- Jonathan Wilson de Almeida (LEPaC - IB - USP)
Oferecimento: Quarta e quinta-feira, das 9h às 12h
Resumo: Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são conjuntos de tecnologias de coleta, manipulação e apresentação de informações espaciais. No campo da biologia e ecologia, por exemplo, essas técnicas são amplamente utilizadas para criar mapas de distribuição de espécies, categorizar a cobertura e uso da terra, e avaliar mudanças na paisagem ao longo do tempo. Devido às suas vastas possibilidades de aplicação, o conhecimento em SIG é importante tanto para a academia quanto para o mercado de trabalho. O curso oferece uma introdução teórica às noções básicas de cartografia, geoprocessamento e sensoriamento remoto, seguida de uma parte prática. Nesta etapa, os alunos se familiarizarão com o software QGIS e bases de dados espaciais, concluindo com a confecção de um mapa próprio. Este curso proporciona uma compreensão abrangente e prática das tecnologias de SIG, capacitando os participantes a aplicarem essas ferramentas em suas áreas de estudo e trabalho.
OF03 - Gestão e manejo da Reserva Florestal do IB: teoria e prática.
Ministrante:
- Paulo Diaz Rocha (IB - USP) - Lattes
- Vania Regina Pivello (IB - USP) - Lattes
- Eduardo Catarino (IB - USP)
Oferecimento: Sexta-feira das 9h às 12h
Resumo: A Reserva Florestal do IB-USP, situada entre as ruas do Matão e do Lago na Cidade Universitária, Butantã, possui cerca de 100 mil m2, uma nascente e um lago, além de uma relevante biodiversidade, principalmente vegetal! A Matinha, como carinhosamente é chamada, há décadas funciona como laboratório e sala de aula e, mais recentemente, como local de extensão universitária, sempre através da Comissão que cuida de seu gerenciamento. Essa oficina irá tratar de aspectos de sua gestão (comissão, verba, objetivos) e manejo (biodiversidade, processo de sucessão, controle de invasoras), embora seja possível tratarmos de subtemas, tais como estudos do meio, atrativos principais, trilhas, educação ambiental, visitação etc. Foram convidadas a profa. Vânia Pivello (Depto. Botânica e ex presidenta da Comissão), o pesquisador Eduardo Catarino (Instituto de Botânica) e o educador Paulo Diaz (CCEx e atual presidente da Comissão) para apresentarem suas experiências, realizarmos trilhas entre todos e debatermos seu uso e proteção.
OF04 - Explorando a Citogenômica: Do Cariótipo ao Diagnóstico Molecular.
Ministrante:
- Yanca Gasparini de Oliveira (HCFM - USP)
Oferecimento: Terça-feira, das 19h às 22h
Resumo não disponível.
OF05 - Divulgação científica por histórias: como escrever um roteiro de podcast narrativo.
Ministrante:
- Gabriela Longo (IB - USP)
- Lucas Andrade (IB - USP)
Oferecimento: Terça-feira, das 14h às 17h
Instagram:
Site: sinaldevidapodcast.com.br
Onde ouvir o Sinal de Vida? Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Castbox e demais apps de áudio (inclusive gratuitamente em nosso site).
Palestras (1 dia- carga horária total de 2 horas)
PL01- Coleções zoológicas e conhecimento da biodiversidade.
Ministrante:
- Monica Toledo - Lattes
Oferecimento: Quinta-feira, das 14h às 16h
Resumo: Os museus de história natural são excelentes locais para conhecer e contemplar a diversidade de animais que habitam nosso planeta. Os bastidores desses museus abrigam coleções zoológicas que nos mostram a enorme variedade de espécies animais que existem no mundo.
Nesta palestra iremos falar sobre a gênese das coleções zoológicas, suas funções ao longo da história e seu papel no contexto do conhecimento da biodiversidade. Serão apresentados exemplos de projetos de pesquisa, ensino e extensão, que têm como base o estudo de exemplares de coleções zoológicas. Abordaremos ainda questões relacionadas à organização e curadoria de coleções zoológicas, incluindo demonstrações práticas sobre os diversos modos de preservação e manutenção de exemplares e uma visita às coleções didáticas de zoologia do Instituto de Biociências da USP.
PL02- Evolução do parto humano.
Ministrante:
- Maria Mercedes Martinez Okumura
Oferecimento: Segunda-feira, das 19h às 21h
Resumo não disponível
PL03- Zoológicos e seus papéis na sociedade.
Ministrante:
- Igor Oliveira Braga de Morais
Oferecimento: Terça-feira, das 14h às 16h
Resumo não disponível.
PL04- Da ponte pra cá: Divulgando a ciência com estratégias que a quebrada me ensinou.
Ministrante:
- Lucas Andrade
Oferecimento: Quarta-feira, das 17h às 18:30
Resumo: Vir de periferia e acessar a universidade pública é um caminho árduo ou, como diz Mano Brown, “é uma trilha estreita em meio a selva triste”. Apesar disso, refletir sobre como esse caminho nos moldou e nos tornou melhores divulgadores da ciência é um exercício muito importante e que gera inovações na área e transformações reais. Ainda citando Racionais MCs: “Da ponte pra cá antes de tudo é uma escola”. Assim, nessa apresentação e bate-papo, Lucas e Lelo apresentam 10 aprendizados de comunicação e ensino que a vivência periférica trouxe para eles. Os palestrantes apresentam os projetos de divulgação científica e arte que fizeram parte nos últimos anos. São mais de 15 projetos que servem de exemplo de como podemos atingir públicos novos e de maneira mais dialógica e menos elitizada na divulgação científica. Além disso, vamos expor um pouco sobre a trajetória acadêmica dos participantes como pessoas periféricas atingindo o ensino superior público, cujo caminho envolve cruzar e construir muitas pontes.
PL05- O papel das interações ecológicas na dinâmica de especiação e extinção de mamíferos.
Ministrante:
- Tiago Quental
Oferecimento: Sexta-feira, das 14h às 16h
Resumo não disponível.
PL06- Ritmos na Medicina: Cronobiologia aplicada em hospitais.
Ministrante:
- Patricia Tachinardi
Oferecimento: Terça-feira, das 10h às 12h
Resumo: Ritmos diários e sazonais são observados em vários aspectos da fisiologia e do comportamento humano e são importantes para que o organismo possa se antecipar e ajustar a mudanças ambientais cíclicas. Consequentemente, muitas das patologias também apresentam ritmicidade, a qual pode ter importante impacto no tratamento e diagnóstico. Além disso, conhecer o padrão ritmico, diário e sazonal, das diversas enfermidades, pode contribuir para decisões como alocações de recursos para atender pacientes. Por outro lado, a disrupção dos ritmos, seja por hábitos de vida ou até por exposição a um ambiente hospitalar desprovido de ciclos ambientais podem contribuir para problemas de saúde. Dessa forma, aplicar conceitos de cronobiologia no contexto hospitalar, pode ter importantes impactos tanto na saúde dos pacientes quanto na gestão de recursos.
PL07- Quantos líquens você conhece?
Ministrante:
- Adriano Spielmann
Oferecimento: Quinta-feira, das 9h às 11h
Embora a agricultura tenha sido descoberta pelo Homo sapiens há milhares de anos, o cultivo de espécies de algas e cianobactérias já é feito por fungos há milhões de anos, através do estabelecimento de um tipo especial de simbiose, que resulta na formação de corpos a que chamamos, popularmente, de liquens. Esse avanço evolutivo propiciou que tais fungos e algas passassem a habitar hábitats tão húmidos como a Amazônia e Mata Atlântica, e tão quentes e áridos como as superfícies rochosas de desertos, ou ainda tão frios como a Antártica. Um em cada quatro fungos usa a liquenização como estratégia alimentar principal, mas esse tema é tratado de forma rápida nas escolas ou universidades, quando o único comentado que se faz é sobre as espécies bioindicadoras da poluição atmosférica. Porém, os liquens são muito mais que isso, e em número muito maior do que a maioria das pessoas imagina. A Liquenologia envolve processos relativamente simples de observação, coleta e herborização, até estudos detalhados e demorados de morfologia fina, anatomia, química e genética. O Brasil é provavelmente o país com maior número de espécies no mundo. Mas quantas você conhece?
Mesa Redonda (1 dia- carga horária total de 2 horas)
MR01- Interfaces Cérebro-Máquina: Perspectivas Biológicas e Filosóficas a partir da Proposta Neuralink.
Ministrante:
- André Frazão (IB- USP)
- João Cortese (IB- USP)
Oferecimento: Segunda-feira, das 19h às 21h
Resumo: A mesa redonda intitulada "Interfaces Cérebro-Máquina: Perspectivas Biológicas e Filosóficas a partir da Proposta Neuralink" visa tratar de alguns aspectos centrais de tema atual e que despertam grandes debates a partir da provocação gerada pela proposta NeuraLink. Para isso será tratado como o cérebro funciona e como estas interfaces podem usar tais características para manter o controle de ferramentas computacionais. Também propomos discutir aspectos éticos como a definição de identidade e consciência, privacidade mental e as possíveis mudanças na natureza da experiência humana, assim como a fronteira entre terapia e melhoramento. Por fim, propomos considerar os potenciais benefícios e riscos sociais das Interfaces Cérebro-Máquina, incluindo o impacto na saúde, comunicação e qualidade de vida, bem como as questões de acessibilidade e desigualdade.